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O Evangelho de Judas - Parte IV - Sobre o ato da traição?

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A existência do Evangelho de Judas havia sido comentada pelo primeiro bispo de Lyon, Irineu, que o denunciou em um texto contra as heresias na metade do século II. Irineu também falou das seitas gnósticas, cuja crença era baseada no princípio que o mundo material é imperfeito, tendo sido criado não por um Deus Supremo e sim por uma inteligência criadora inferior a este.

Além de Irineu, Epifânio, bispo de Salamina, também argumentou sobre a existência desse manuscrito no ano de 375 dc. Quanto ao ato de Judas, que Irineu descreve como “o mistério da traição”, os Evangelhos deixam claro que ele o fez por dinheiro (Mt 26.14-15), fica evidente que Jesus não foi apanhado de surpresa (Lc 22.22; Jo 13.21).

 E se, por um lado, o ato de Judas era necessário – pois, se Jesus tivesse tido uma morte natural, a salvação não teria sido realizada – também se pode afirmar que não era absolutamente necessário que Judas o fizesse.

Como disse Jesus: “o Filho do Homem vai morrer da maneira como dizem as Escrituras Sagradas; mas ai daquele que está traindo o Filho do Homem! Seria melhor para ele nunca ter nascido!” (Mt 26.24). Permanece, portanto, o “mistério da traição”.

E nada, nem mesmo um Evangelho apócrifo, consegue apagar esse “ai” proferido por Jesus. Também este foi registrado, como diria Paulo, “para advertência nossa” (1Co 10.11).

Fonte:
- Sociedade Bíblica do Brasil (Dr. Vilson Schols, consultor de Tradução da Sociedade Bíblica do Brasil)
- Wikipédia (
http://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelho_de_Judas)

Leia também:
O Evangelho de Judas - Parte I - Introdução
O Evangelho de Judas - Parte II - O conteúdo
O Evangelho de Judas - Parte III - A importância do achado




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